se buscais no sangue azul da família
eu diria que de longe é azulado
meio grego -napolitano
um europeu disfarçado
um sinônimo adequado
seria um colono ítalo brasileiro
que na força de sua crença
desejava a América do sul
sem por e nem tirar;
e procedera de forma nos
paus fortes de jacarandá
nos sextos de bambus
cheios de milhos e aboboras
recordando a terra natal na tarantela
e na polenta aquecida a lenha
se buscais no sangue azul da família
encontrarás mulheres com sete saias
homens com cuecas de sacos de açúcar
e calças de tecido do algodão
nas camisas cravado o peito com suor
das noites marcadas em transas de alhos e cebolas
do fumo a fumaça soltada de tanta saudade ...
somos imigrantes das terras distantes
das paredes marcadas dos retratos retirados
dos vales deixados e do mar aberto num novo horizonte
se não fosse um Brasil talvez nem seriamos assim...
alegres e contadores de histórias ...
poetriz amina rosa
"SÍTIO VILA FLORA É O RECANTO E SEUS ENCANTOS" CUIDAMOS DE UMA MINA DE ÁGUA, ELA NASCE NA MONTANHA SEUS PINGOS CORREM COM EFEITO PÉROLAS, ABASTECE NOSSO SOLO, SONHO E ORGANISMO UMA HERANÇA MOTIVADA PELO COMPORTAMENTO DO PAI JUSTO E DA MÃE AMINA." VENHA CONHECER NOSSA HISTÓRIA, NOSSO FOGÃO A LENHA, NOSSA COMIDA,BRASILEIRA ITALIAFRICANA, ORIENTALIANA; HOSPEDE-SE NA NOSSA CASA E ACORDE COM O SANHAÇO AZUL NA SUA JANELA.SABOREIE O CAFÉ DA MANHÃ COM PASSARINHOS BICANDO QUIRELA!
terça-feira, 9 de julho de 2013
UM RETORNO ! POR ROSA MARIA DAOLIO
enquanto feliz
um bom papo
com gente boa
uma nostalgia
imersa numa palavra
a doce hora da poesia
em flerte um verbete
um doce na boca louca para beijar
um te amo de surpresa
sendo valorizada
na época da colheita
o som com sol se pondo
no sopro de outono
você e eu vestidos rosas
um avental balançando no varal
depois a noitinha chegadinha
de dores mensuráveis da despedida
um olhar e a esperança do novo ...
somos lua e sol de repente
marcando o presente
um corpo no abraço preso
de laço solto
de inverno quente
na garganta um breve soluço...
poetriz amina rosa
um bom papo
com gente boa
uma nostalgia
imersa numa palavra
a doce hora da poesia
em flerte um verbete
um doce na boca louca para beijar
um te amo de surpresa
sendo valorizada
na época da colheita
o som com sol se pondo
no sopro de outono
você e eu vestidos rosas
um avental balançando no varal
depois a noitinha chegadinha
de dores mensuráveis da despedida
um olhar e a esperança do novo ...
somos lua e sol de repente
marcando o presente
um corpo no abraço preso
de laço solto
de inverno quente
na garganta um breve soluço...
poetriz amina rosa
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