terça-feira, 14 de agosto de 2012

QUANDO É TEMPO E, É NOVO ! POR ROSA MARIA DAOLIO

uma ternura me olhou  nessa lua 
que me  prometera  uma nova esperança
 habitar o mundo na magnitude de um animal selvagem ...

olhei-me no espelho do meu quarto
meu retrato postado atrás de mim 
enxergo meu fim no final desse tempo ...

corri uma distância fixada num pé de  ipê amarelo ;
 é a ela que dissipara  meu destino  
aos maltratos de um coração rebelde ...

enfim ; protagonizo uma estória inversa 
meu manequim  se ajusta  menos um traço
adquiro uma força natural do pai celestial ...

eu que pensara sentar e, recordar  mais uma vez
meio a onda de um mar verde esmeralda 
com um fato monumental minha vida reflete o destino cumprido !

poetriz amina rosa