quarta-feira, 3 de agosto de 2011

TREM DA MORTE , DESTINO MACHU PICCHU, POR ROSA MARIA DAOLIO

Essa história se passou em 1980 , quatro meninas aventureiras, Anjo,Dinha, Marly e essa que narra Rosinha, em São Paulo com Baldeação em Bauru/SP, resolvem : subir no Trem Da Morte e enfrentar 33 horas de viagem até Corumbá e com destino a Machu Picchu "A TERRA PERDIDA DOS INCAS", antes porém vislumbrar Pantanal,  Corumbá e Bolivia, com a geografia na cabeça, e  a mochila exacerbada de roupas da Gledston Rosinha argumentava o que podia para os funcionários do Trem arrumar pra turma um Camarote, e assim atravessando o Pantanal durante o dia , Jacarés tomando banho de sol nas rochas , peixes enormes nas águas claras fazendo festa , enquanto enormes aves coloridas davam vôos rasantes pra conquistar comida , a maravilha instalada nas  nossas vistas, os olhares vibrantes uma para outra apontava as novidades das Cena :  olha aqui , olha ali, acolá...

Quando em Corumbá chegamos encontramos um lugar pra descansar dormir uma noite pra depois seguir viagem , conseguimos uma pensão de uma boliviana  que não nos deixou em paz com delírios do passado, dizia :
" Vocês Brasileiros roubaram Nossas Terras, Corumbá nos Pertencia e hoje somos estrangeiros na nossa Própria Pátria".

Foi uma noite inesquecível , de manhã saímos  correndo pra rua e subir num meio ônibus que a aparência era péssima  com destino a Puerto Suarez,Bolivia , conseguimos atravessar a fronteira ,
 Agora em Puerto Suarez defrontamos com uma feira livre onde vendiam Blusas de lhamas, eu  adquiri duas de fazer cheiro de vestir as lãs dos animais 


Decepção um golpe militar não nos deixo seguir viagem 
tivemos que retornar as pressas que pena ...
Macu Picchu ficou na Distância Geográfica 
 sem concretizar  o sonho das meninas ...
 as quatro como aves nas asas feridas já não voavam...

Voltamos, prometendo retornar um dia ... o destino separou 
as quatro meninas aventureiras,
 mas tenho a certeza que essa experiência   
contribuiu para cada uma ir ao encontro 
de seus próprios sonhos... à trajetória espetacular da Vida ! 

poetatriz amina rosa