ando meio com os nervos a flor da pele
também descontando em pessoas
sempre assim fortificar meu lado de insultos?
sem escuta , somente mordendo minha linguá ,
que será , que será ?
ando perambulando nas tarefas cotidianas,
a escolha de um passado retorna nos sonhos ,
as palavras avançam na memória
arrependo a cada instante ,
nem sorriso brota
ando aprisionada no meu quarto e
o tanto verde que sopra com borboletas
passarinhos se eu passarei nesse sintoma nem sei
as orações me sobram e sufocam
ando meio sem fé, esgotada nos outros
surpreendo-me num berço a procura de mãe ,
afasta-me um sofrimento que vem atordoado
com segredos do meu destino , meu infinito
agita dentro de mim um fim ...
rosinha triste.