A festa chega independe da minha vontade ,
assim, sozinha produzo uma caipirinha, nos sons das canções me danço e beijo uma árvore !
Imagino um Deus menino , lançando folhinhas , girando a saia quando menina.
A festa invade a cabeça, sem permissão
das mensagens nas redes e das mesas abarrotadas de comida podre e os poderes.
Imagino um Deus menino , nascido de Oxóssi , mergulhado na nascente d' águas
a executar tarefas quando menina.
A festa é o período de isenção da profissão , ela produz imagens de desastres climáticas
a modificar vidas , assim como as imagens das pessoas em férias nos mares, os mais ladinos em offshores.
São semanas esquisitas, banidas de realidade , todos solidários no prato da carestia sem carícia.
?Eu sozinha sem fotografia , sem mesa , sem verdade .
Meu copo de vinho, estilo vazio seco ou suave , branco e rose , com a espuma da luta de um povo chorão e que nada cobra !
poetriz rosinha