quinta-feira, 15 de agosto de 2013

FALHA HUMANA ! POR ROSA MARA DAOLIO

quando eu levanto querendo transformar algo no mundo
eu percebo que algo tem que se transformado em mim 
dói, como uma ferida aberta latente por uma infecção

e enquanto procuro curar minha ferida 
chega junto um pássaro com a asa quebrada
tentando voar e desfalecendo perante um olhar de uma presa

descubro , que ante um ferimento nem sempre está a cura
é preciso se render ao ciclo vital para alimentar um outro ser 
e que as vindas e idas , são amoras colhidas pelo vento

que planta em outro lugar a semente decaída
embala novo ser perene até que a morte o atinge 
para um novo ciclo estar presente

nem ferida nem asa quebrada 
se um casulo se transverte em borboleta
estou um ser transvestido  em talvez 


poetriz amina rosa