Ares me cercam de luxuria , um dedilhar num violão solitário ,
sento-me debaixo da mangueira a alimentar cães, a cada bocada
retornam aos meus braços ungidos de suas babas.
Vir ao encontro da mata estatelada de saguis
com caretas perfeitas de uma singular humanidade,
rejeitam -me a cada movimento brusco , distante observam
minha melancolia .
Minha tigela de sopa de feijão quentinha,
motiva -me a espreitar o vespertino de outono com lembranças de um recente ano passado ,cumprido
à solidão , à comida irrepartida, o vestido em desalinho e
a minha persona fugida.
Levita em mim um sentimento estranho , minha pele tem um aroma antigo
e sem sonhar com o presente , eu jovem convenço você jovem e estonteante
à amar mais uma vez .
Venha bulir o coração pois o perdão se aproximou em vida ,
as aventuras como fecho de luz acontecem,
enquanto, atras de uma parede estão seus ouvidos enciumados.
Durante uma caminhada avisarei as ondas do mar que você
se enfeitará à Iemanjá .
Enfim , eu persona, componho-me com imperativa sutileza !