Em 1988 Ailton Krenak abalou a câmara federal por instantes
e o país continuou a mesma estrutura com seus dirigentes,
estou hoje mais Ailton Krenak
a ociosidade me rende rendas,
a anuidade gratuita à vida,
o supermercado com a bandeira do brasil na sua entrada,
é mordida da esperteza retratada ,
famintos nas ruas estendem as mãos
enquanto a guarda, novas armas, aguarda
o cárcere é restrito aos pobres fora da lei ,
quiça, o comando de ricos exijam
justiça na hora "H"
e, os deuses do stfs e mps, os atendam.
os enfermos desejam a saúde ,
as crianças a alfabetização,
os trabalhadores a aposentadoria ,
os artistas o reconhecimento ,
os cientistas o incentivo ,
os jovens a fortuna do BBB
assim o pais implementa: a verborragia
o cancelamento, até nos vôos,
e acontece o registro no trend toppings twitter
eu na ambição crente da decrescência,
na atitude remota de acertar uma documentação
com a displicência como tagarelar uma canção.
rosinha canoa
Poema Cazuza
Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás