quarta-feira, 5 de junho de 2013

ENTRE O PRETO E O BRANCO , QUAL EU PREFIRO ? POR ROSA MARIA DAOLIO


eu tenho que escolher entre o preto e o branco 
eu devo escolher ?
peço ajuda da imprensa, a Alberto Diniz e ao Franklin Martins  
prefiro ficar com o meu nariz e meus olhos enxergando o Brasil
as vezes sou uma estranha normal...



branco se expande no meu leito ,
asim que  lembro o que  eu sonhei
e foi com  mãe , dinha , márcia , marly e anna
incrível ouvi a voz da marly , com a dinha conversei junto com a márcia ;
a anna mostrou sua nova morada ;
parece que a cabeça resolveu se ligar ao coração;
 graças a Deus !





preto se contrai e se avança à dinâmica da cozinha
o chá pronto de manjericão me esquenta o frio
o pão de gergelim com manteiga aviação me induz à canção
cantarolando junto com Beth Carvalho e Roberta Sá 
os versos de Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho
" Já escuto os seus passos
tudo faz pressentimento
que atravessa a madrugada "



equilíbrio é a gata da vez  ...
encontra suavidade no arame farpado 
meus passos são firmes e claros 
nas pedras do caminho;
depois da mama que me chama pra dançar no terreiro
faço da  escrita minha chama ardente 
florido coração escolhe ficar 
entre o preto e branco pra sempre 
com respeito a minha Pátria Amada Brasil!

poetriz amina rosa

MAR E LUA - São elas flores raras e banalíssimas?

entre o preto e o branco !

PRESSENTIMENTO , tudo parece normal , mas é estranho !









veja como tudo é estranho e normal !


MUDANDO O RUMO DA PROSA ! POR ROSA MARIA DAOLIO

aonde eu acordo todos os dias sem  mar , 
nem ondas e muito menos baia;  sem barcos e capitães,
mas,  eu sonho aqui estar alguns instantes do meu dia
 e pelo menos uma vez por ano da minha vida ...
com fada e elementares vou seguindo meu cotidiano
 com a esperança de estar mais próximo do cheiro de maresia,

 aonde eu acordo nessa estação do ano quero dizer : 
 findando outono e quase inverno;
o rouxinol se faz  signo...
o som é  de gotículas do orvalho  das folhas superiores às inferiores,
 nos meus ombros ,também ,  as sinto,
cantares de sábias ao longe ,
bem perto de mim os saltinhos de rolinhas e seus sibilos , 
na árvore menos colorida brinca com meus olhos  sanhaços azul,
entram com lindo  improviso o silvar  dos saguis 
entrecortados com o grave som da garganta nobre dos bugios, 

no alto da montanha aponta o sol  ,
quando olho a oeste seu brilho esta  presente
e ao longe o lento de cavalos e gados pastando 
meus olhos se inclinam para as primaveras lilás  
enfeitando minha parada no topo da trilha 
e se descortinam  os manacás nos seus branco -liláz, 
as folhas das bananeiras se fundem com os roliços bambus, 
invejo a brisa que convida a borboleta à dançar ...

permita-me ,meu capitão mudando o rumo da prosa 
seu dia parece interminável com tanto mar ,
seu barco passeando por entre ilhas descobre coisas que a vista alcança
e a cabeça sonhará logo mais ao deitar ,
as gaivotas sobrevoam  a viagem , circundam o paraíso atlântico, 
tu sentes cheiro da mata e as avencas
lhe avisam o sol se escondendo e a lua nascendo ...

 encontrarás uma biodiversidade nessa mata  
que rodeias todo dia de sol ou chuva mansa , 
jamais pegarás uma tempestade em alto mar 
porque conheces  o traçado da natureza,
enfim cada qual com seu canto e seu encanto , 
sabendo que  pertencemos a todos os cantos
e devemos voar rápido como a ave de rapina ,
de um canto pra outro levando no bico afiado a saudade do retorno.





poetriz amina rosa