enquanto, eu acabada na reforma da rede hidráulica,
elas , seguras nos caules...
mais alguns passos subindo a montanha ,
minhas mãos se elevam , alcançam algumas pitangas, doces,
silenciosas entre as folhas e botões mas, minha cabeça voltada
para um vazamento do liquido precioso água...
nem o forte vento impede a subida para o céu ,
minhas mãos se elevam , alcançam uvaias ,
mais aromáticas e me causam um estranhamento com sua acidez ...
atinjo uma sombra gostosa com beijas flores na abiu e sua florada
afinal , é primavera e, são mãos elevadas que agora alcançam amoras,
que saborosas mancham minha língua e minha camisa , indicam-me
que é preciso lavar, as palavras, como viviane mosé,
mais ainda lavar as crenças e deixar secar os rituais...
pois a inteligência suprema , eterna e infinita esta presente na terapia da colheita
com sabores litúrgicos e aromas da comunhão.
amina rosa
