Rosinha , uma caipirinha que correu esse mundo de Deus
hoje habita na Vila Flora , concentra-se
numa pesquisa nas matizes das plantas
encontrar substância que reforce olhos , boca, nariz e pés
Rosinha aniversária , no dia primeiro de agosto
que de gosto seu pai a apelidou de Chimbica
êta ! fortinha e troncudinha que de dia pinta os cabelos
e de noite pinta os sete, nos centímetros rasos...
Rosinha, repara toda tarde o poente do sol
porque sua estrutura necessita deste fenômeno
dança na frente do espelho para não perder a sua graça
e quando alguém a fotografa fica com as faces rosadas
Rosinha , uma caipirinha que ganhou esse mundo de Deus
fez da sua profissão uma adesão a limpeza do planeta
deu chances imensas aos seus aprendizes de laboratórios
confessou um dia a Dinha suas dificuldades na estequiometria
Rosinha aprendeu até isso com a Dinha ,
aprendeu também a rezar e assistir Missa
tomar o café da manha como rainha
sonhar, viajar , ler e conversar
Rosinha um dia acordou sozinha
e chorou , sofreu muito o Rio parecia feio , sombrio,
as viagens para são paulo e amparo não tinham mais graça
no toca fitas as canções arranhavam seu coração
Rosinha então resolveu voltar para seu ninho
mesmo com outro amor conquistado
e encontrou uma mãe com um colo imenso no acolhimento
e o dedo indicador em riste lhe cobrando produção
Rosinha aniversária no dia primeiro de agosto
e de gosto agradece a mãe leonina
que tanto admira na construção de sua história
plantadora de café, confeccionista de marmitas e camisas para a rosinha !
poetriz amina rosa