quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

VIRADA DA VIRADA ? ROSA MARIA DAOLIO



nem sempre no bule está o café !


 

Aqui no sítio em  30 de dezembro de 2021,

 uma disciplina na confecção do iogurte em seguida  da coalhada,

olho para o limoeiro lembro da caipirinha , 

vivo com a liturgia da luz do dia, 

a lua minguante anuncia ano novo, 

 e o velho nem se esconde  de vergonha ,

pois, vitalizou  nas covas à covid -19 , que  por ventura ,

  um ano anterior  emergiu das trevas do congresso 

 um assassino no comando do país.


Há três anos vivo um pesadelo  

e falta mais um ano para sobreviver  a esse  genocida.

 Nesses últimos  seis anos eu envelheci rapidamente,

foi  como temporal seco de verão  , tornei-me rugas entre rusgas .


Passei  invernos ,primaveras e outonos com espada de são jorge,

guias e divindades, rosa alterada, margarida calada, dália purgativa

e lírio indicativo ! 

Estou numa  vida combosta de pessoas assoladas nas mentiras, 

entre vinhos, azeitonas e cerejas um bolo de problemas.

 E ,mas que nada um sonho como este tão legal 

e  vocês não vão querer morrer no final.


Eu quero revê-los  no vindouro ano , com justiça social , 

terra pra plantar e sementes pra florir !






poetriz rosinha 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

TRÊS SEMANAS DE DESVENTURA ! ROSA MARIA DAOLIO

 A festa chega independe da minha vontade ,

assim, sozinha produzo uma caipirinha, nos sons das canções me danço e beijo uma árvore !

Imagino  um Deus menino , lançando folhinhas , girando a saia  quando  menina.


A festa invade a cabeça, sem  permissão

das mensagens nas redes  e  das  mesas abarrotadas de comida podre e os poderes.

Imagino um Deus menino , nascido de Oxóssi , mergulhado  na nascente d' águas

 a executar  tarefas quando menina.


A festa é o período de isenção da profissão , ela produz imagens de desastres climáticas

a modificar vidas , assim como  as imagens  das pessoas em férias  nos mares, os mais ladinos em offshores.

São  semanas esquisitas, banidas de realidade , todos solidários no prato da carestia sem carícia. 


?Eu sozinha sem fotografia , sem mesa , sem verdade .

Meu copo de vinho,  estilo vazio  seco ou  suave , branco e rose , com a espuma da  luta  de um  povo chorão e  que nada  cobra ! 


poetriz rosinha