nem sempre no bule está o café !
Aqui no sítio em 30 de dezembro de 2021,
uma disciplina na confecção do iogurte em seguida da coalhada,
olho para o limoeiro lembro da caipirinha ,
vivo com a liturgia da luz do dia,
a lua minguante anuncia ano novo,
e o velho nem se esconde de vergonha ,
pois, vitalizou nas covas à covid -19 , que por ventura ,
um ano anterior emergiu das trevas do congresso
um assassino no comando do país.
Há três anos vivo um pesadelo
e falta mais um ano para sobreviver a esse genocida.
Nesses últimos seis anos eu envelheci rapidamente,
foi como temporal seco de verão , tornei-me rugas entre rusgas .
Passei invernos ,primaveras e outonos com espada de são jorge,
guias e divindades, rosa alterada, margarida calada, dália purgativa
e lírio indicativo !
Estou numa vida combosta de pessoas assoladas nas mentiras,
entre vinhos, azeitonas e cerejas um bolo de problemas.
E ,mas que nada um sonho como este tão legal
e vocês não vão querer morrer no final.
Eu quero revê-los no vindouro ano , com justiça social ,
terra pra plantar e sementes pra florir !
poetriz rosinha