Aí ...um amigo meu foi morar numa comunidade,
estava radiante me contava de seus primeiros trinta e poucos dias,
a pia submergia , sem louças , mas o detergente corria em demasia,
banheiro tilintava pois cada um que banho tomava, aproveitava e lavava ,
roupas era do dia a dia , fantasiava-se de noite com a outra troca de roupa ,
a máquina rodava 24 horas ,
uma nascente já não dava conta, mas o poço semi - artesiano se rendia a toda essa disciplina,
até que um dia faltou energia de toda forma , a fonte nem gerava Luz,
aí formou-se uma fila, disponibilizaram as regras criadas: quem iria lavar a louça, as mãos ou o banho em primeiro lugar? - alguém estivera preparado pra tal condução ?- não , gritou-se uníssono!
Pra colaborar com sua narração , inventei uma estória :
Fui pra Sampa e não fotografei nem estrada , nem pedágio , nem palco , nem ruas , nem mercadinho , nem café, nem bucha (chá e outras denominações) ,nem hotel , nem nota de 50 reais pra comprar cerveja , nem pizza com coca cola.
Perdida, estive na essência de um passeio que me custou meio tanque de gasosa, um vigor da amiga de BH, uma sustentação de braços da outra amiga que durante dois anos teve uma gastança sofrida com seus fiotes.
De súbito, uma conta não consumida por mim e pela delicada companheira e, eu que sempre implorei por uma gentileza, apresentaram-me a digitalização de uma nota, sem som musical , uma nota fiscal ... falsa e com a esperdice do aplicativo que divide o indivisível .
Ah ! este casal que me acompanhara, implacável em sordidez , nem observara mansidão de um convite à cultura, a bucólica Casa De Francisca , o transitar no viaduto do Anhangabaú, noturno, o qual abraça toda raça !
rosinha canoa !
