da ponte para o futuro há vozes do passado
me amedronta , tô louca...
na rua da amargura entre a são joão e Ipiranga
um chops no Bar Brahma me acalma .
canta um verso seja de vander lee ou adoniran
preciso soluçar deverás é de época
sentindo-me um pouco azeda , atormenta-me
a perda um ente querido da periferia
como o da universidade de Santa Catarina
e de luto a distância junto ás famílias destintas
com pinta de gente como eu ...
estou bagunçando o golpe com a destruição,
nesse momento acontece em leito de hospital ,
na plataforma da Petrobrás e ,a energia se esvai
nas asas da embraer ; ah , sede avança
no aquífero guarani ...
meu deus , meu deus seu chorar não leve a mal
já estou a misturar ave -maria com pai nosso,
gloria ao pai e a mãe santíssima me perdoe
por encontrar apenas uma saída na rua ,
avancem guerreiros , caboclos, índios e pretos,
pois os brancos volvem-se a esquerda em Portugal .
amina rosa