Escondo-me da pandemia, que já me levou dez pessoas conhecidas , dez nomes que inteiraram à vida maneira escrita nas estrelas , sorrateira na vigília , entre bordados e comidas , uma história na lembrança me aguarda a cada final de tarde.Disfarço entre troncos das árvores, silvos de pássaros me tocam começo a brincar com borboletas, nas vibrações meus braços se entrelaçam , a boca sussurra orações do coração para todos os hospitalizados, meus lábios tremem de medo e me lembro da faxineira, cozinheira, enfermeira e medica , onde estão os homens? -vejam no transporte de salvar vidas e enterrar mortos .
Tento esconder minha revolta, ela se ascende e pergunta : por que tantas cabeças de cientistas informam , mas nada executam por circunstância do comando desse desgoverno Assassino?Se eu passar por essa , juro que vou visitar todo dia pela manhã minha floresta, ali vou sustentar-me nas alturas , copas de arvores, sons de animais ajustarão atuações pela humanidade , renderei -me aos orixás.
rosinha canoa