venho de terras distantes daqui
vindas de almas estanques de mim
abrem os corpos variados
um por um e me diz:
novos horizontes eu traço sobre uma nova égide
nem brinco, nem faço pouco caso
ao meu lado uma mãe e um pássaro
na mão o peito negro com lábios
venho de ventos e nas tempestades
corri nas nuvens e sonhei com abraços
de todos medos me desprendi
busquei fazer bordados
em lençóis que cobrirão meus corpos
e diversos serão meus destinos
proponho viver uma vez como uma etéreo rosa
que pretensão é a minha, mas, é a hora de suplicar a ti !
poetriz amina rosa