Levanto da cama hoje com pensamentos da própria insônia e fazer o café parece ser uma árdua tarefa,enquanto perguntas estão a saltar a frente do filtrante; por que tudo virou de ponta cabeça?- aliás uma expressão paulista,pois, tinha que explicar pra cariocas sempre que por mim utilizada, então, lá vão as conjecturas do dia : depois de sete meses de isolamento social a covid 19 não é tudo isso que dizem , usual é autoridade não conhecer o sistema de saúde pública, também a gasolina ,o feijão e o arroz não aumentaram tanto assim, por hora, não chora não , perdeu o emprego eu bem que avisei, não fica em casa e, quem incendeia as florestas são os índios e caboclos, para solucionar é melhor transformar o boi em bombeiro; justifica-se o tao key.
(a chave do caminho).
O café é o único forte ao meu redor e no transcorrer do dia sem visitas, com dividas,poderá existir uma atividade pra eu fazer , talvez, tirar o pó dos móveis? - Ainda bem que não possuo uma casa de revista , pois, aqui se acumulam louças, roupas e muitas panelas no fogão a lenha ,esse combustível sustentável daqui mesmo,galhos secos da mini floresta do sítio vila flora.
Penso logo assisto sanhaços azuis a debulhar pitangas, os caroços pururuca ao chão,as formigas levaram ao destino correto ,algumas atitudes, ainda bem, tornam-se normais nesse final de tarde.
Passei o dia a evitar o desanimo, porém,as autoridades do meu país não contribuem por dias melhores , pelo contrario, entregam a água, o petróleo e perolas às estatais estadunidenses e canadenses, resta-me apenas não me endoidar junto com esse povo num perverso deslocamento da realidade.
rosinha maré cheia