entre latidos, miados ,sibilos , canto de pássaros , em minha roda da saia atina
meus passos e eu passarei.
Sem percalços justifico o dia dividido com plantas , gramas , silencio, águas purificadas,
como meu amor me basta , abastecida nas entranhas das lembranças já não me culpo,
adormeço com o surgir da lua , acordo com o surgir do sol ,como se fora sempre assim !
Coração está doído por tantas mortes no planeta pelo virulento ,
canto , danço pra aliviar os ferimentos subcutâneos,
instalo -me na máquina de costuras , para romper uma frustração ,
não invento ,copio um modelo de mascara um receituário da net.
Sinto-me Hilda com sabor na boca pra falar obscenidades,
xingar no pretérito perfeito as almas desocupadas na avenida Paulista
com a bandeira nas costas registrados o genocídio de indigenas e escravos .
Sinto muito e choro pelas crianças , adolescentes e jovens ,
os velhos como eu , que consultem uma benzedeira misturada com cartomante ,
outra saída , sentem na soleira da porta e só , ponham-se a recordar,
pois, prosear é apenas uma figura de linguagem !
rosinha minha
