Meu caro amigo , estamos num momento quente , há alguns anos no meu país as orientações esquisitíssimas da imprensa corporativa, dos empresários destituídos da produção e mui ligados aos título financeiros , a população pobre eletrificada na privatização , a classe média se fingindo, e com bom vinho e um bilhete pra Europa na gaveta, de elite, eu enquanto isso lamento a cada segundo a colônia com mortos de fome e fudidos.
A maratona se assemelha aos 200 km com obstáculos , com um congresso de parlamentares capitalistas que exigem orçamento paralelo a cada voto e vomitam cá fora a lutar pelo bem do povo ; é o sentir pacifico , nas filas dos ossos de bois pra sopa dos filhos a realizar-se dentro da pátria amada Brazil.
A enfermidade é geral , nas ruas famintos de trabalho , o trafego aumentado de bicicletas e motos a entregar marmitas para os enclausurados homis e muiés offices que dúbios à frente das terras concedidas pros grileiros e o latifúndio a cravar indígenas .
Mãe Terra , de quem , meu caro amigo ?- estou uma mulher velha civilizada a beira da loucura, com ardência nas ventas, meu coração acompanha a fragilidade das minhas pernas , meus olhos expandem um longe turvo , quando choro nem brota a rebeldia , a juventude voa a esquerda dos meus cabelos brancos , somente as joaninhas das verduras me respeitam entre a solução do problema e a descrição da morte vizinha.
Chamo-o toda noite como a um orixá , sobra-me adormecer e sonhar com um beijo na face e um forte abraço, meus delírios além de mínimos permanecem na retaguarda , infelizmente.
?Até breve, amigo !