pra chegar um de cada vez passava
se chovia não voltava
no casarão do gute pousava
com capricho de casa
na hora da fome é que se comia
de brasileira a alemoa a sopa reinava
época de casco de boiada
found e e mel com cachaça
paineiras de sombra conversava
a noite no rasta pé com moça dançava
importava aprender ser levada
quando cerveja café me oferecia
de rio caudaloso, águas transparentes,
na truculência das pedras banhava
frutas do pé e a pé caminhava
na bucólica estrada de chão
quando cavalo tinha galopava
pra chegar na cachoeira dos macacos
em Maromba um energético tomava
com os sobreviventes de woodstock
em Maromba um energético tomava
com os sobreviventes de woodstock
visitando-lhe ontem chorava
orei de mansinho uma prece
que Deus perdoe o progresso
ainda preciso a frisson do antigamente
onde tudo parecia me acolher...
volto pra terra amparo minha estrada de chão
agradecendo por poder caminhar
até quando ? - por muitos anos
sorrindo na poeira que me salva !
poetatriz amina rosa