Eu faço leitura de corpos ,
foi sempre meu exercicio de vida ,
com receio de importunar e ou
de avançar os limites, impus à mim
o critério da percepção ...
o escondido é visivel,
o balbuciar interrompe o dialogo ,
sem interesse nem há o acolhimento ,
a negação da gentileza , impõe o afastamento,
eu, nem senti dor , apenas desprezo animico...
sinto -me melhor, pois é dando que se recebe,
é percebendo que se transforma,
vislumbro um aprendizado , eu adoro aprender,
o absoluto é orgulho , a resistencia é o limiar do estupido ,
nada está sacramentado ou sanguinário,
o sentimento é decifrado a cada particula no liame e,
trafego pela vida como uma goma elástica,
entre amores e decisões meu corpo, renova-se ao sensato,
mas, esquisito é a intimidade , perde-se os encontros surpresas,
o beijo é relativo, os abraços nas ruas inexistem,
nem perguntas e nem respostas...
eu, nuns invernos...
por um triz rosamaria