Quando
corações sentavam na soleira da porta pra contar histórias
O Apanhador
de café, estalador de fumo e benzedor com rezas
O Varador
de pipas e tonéis e trocador de serviços com alimentos
No
vespertino esperavam a noite chegar com prosa e versos
Pra depois
deitar sem medo de sonhar de pés lavados
Êta saudade
do tempo e nesse pedaço de solo que a Mãe ensinava como abrir cova
pra café plantar
Eu com cara
de Roça que só produzia química de Rio Grande do sul a uma Bahia encantada
Que furrudum
em minha vida se instala sendo regida pela Lua Nova a Minguante e Meia
Agora eu
sei que Estou de Dia feita João Maria e Estou de Noite feita Maria João
poetatriz
amina rosa
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