olha nas possíveis quatro direções, caminha e embaraça a calda nas folhas secas caídas ao chão,
quem a viu um dia caminhar tão devagar assim?
eu bem disse : que esse dia chegaria.
seus olhos procuram proteger-se do claro dia de primeiro de A gosto,
nesse inverno silencioso,
a gosto modo , vivencia no faro o prelúdio de um amor ; de época ou de agora,
de fato o melhor amor , é amor.
bem longe despenca um cacho da bananeira, já maduro , algumas bananas beliscadas por passarinhos e falhas de pencas no cacho consumidas por macaquinhos que nenhum vestígio em solo sobra.
ela se assusta e imediatamente avança pela subida de uma mangueira mais próxima , se aloja acompanhando do alto o resultado de tanto barulho ;
esperta , descobre a casinha , e seu faro não nega que ali se criou um filhotinho.
sua cabeça se expande nas recordações de um tempo que com muitos outros dividia o seu dia ,
sorria; e parece seu dia como a casinha vazia , pois o filhotinho aprendeu a voar ...
deixando de lado sua tristezinha que é saudade da família, dos amigos e dos amores vestidos, alguns de amizade , outros de cobrança , outros de esquecimento puro ;
ela dispensa o solitário e corre para os braços
de mais um ano de vida , que venha com muitas tarefas promissoras a serem cumpridas , pois ela está : senhora de si !
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