entre a minha narrativa e o meu exgero
está a minha lembrança contida num tempo da saudade,
aí, coloco-me a disposição de um encontro morno,
de um olhar desconexo de uma tempestade nos colhimentos,
é a antiguidade sem o reconhecimento...
a roda roda a rosa fica vermelha , é de uma vergonha cruel,
invade-me a certeza que nem contigo e nem estando só eu ficaria bem,
preciso chorar , derramar o pranto nos retratos guardados,
banhar-me nos crochês e nos bordados da casa ,
enviar uma carta para qual endereço e aos cuidados de quem ?
depois de tudo desejo orar na primeiraa igreja que encontrar ,ou
talvez , uma benzição no terreiro da mãmãe Oxum...
agora é certo, recuperar-me de um jeito cauteloso , devagarinho ...
auxilio-me da Pasárgada (Manuel Bandeira)
ROSA
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