tudo parece azul , enquanto trafego entre a prece e a tarefa do dia
o azul abraça meus anseios , recorda meu passado , me faz presente , energiza--me para um futuro ;
eu dependo desse sol , desse azul , dependo-me de ti meu senhor dos princípios e da minha senhora das boas ações; quero estar de braços abertos ao verde que se espalha nesse céu seja ele esbelto ou espesso, saudável sobre meu peito inflamado de desejos ...
meus pés sobre a terra , chão fértil , trabalhado e semeado , então ; que me ordene essa entidade suprema , banhe -me de fluidos e vibrações da compaixão , que venha essa força secular dos meus antepassados que estiveram aqui nessas montanhas umedecidas pelo suor derramado .
tudo parece azul nesse dia que antecede meu nascimento , que por luz divina projetou no útero da mãe uma fagulha de vida , que eu venha completar meus cinquenta e oito anos de alegria viva , colorida , que eu continue respeitando meu povo de convivo , que eu projete para o próximo ano vivido uma ação duradora , que enquanto tiver a chance de falar que seja somente palavras edificantes , que eu alimente todos os meus corpos, e aja com inteligencia para o cumprimento da minha história.
Peço-lhe senhor interno e a senhora dona de meus meridianos , saúde para colocar as roupas nas cercas e a certeza de meus limites à minha ética moral .
eu agradeço ao meu pai a a minha mãe por ter me dado a oportunidade de viver e crescer no planeta Terra !
As vossas Bençãos pra mim !
"SÍTIO VILA FLORA É O RECANTO E SEUS ENCANTOS" CUIDAMOS DE UMA MINA DE ÁGUA, ELA NASCE NA MONTANHA SEUS PINGOS CORREM COM EFEITO PÉROLAS, ABASTECE NOSSO SOLO, SONHO E ORGANISMO UMA HERANÇA MOTIVADA PELO COMPORTAMENTO DO PAI JUSTO E DA MÃE AMINA." VENHA CONHECER NOSSA HISTÓRIA, NOSSO FOGÃO A LENHA, NOSSA COMIDA,BRASILEIRA ITALIAFRICANA, ORIENTALIANA; HOSPEDE-SE NA NOSSA CASA E ACORDE COM O SANHAÇO AZUL NA SUA JANELA.SABOREIE O CAFÉ DA MANHÃ COM PASSARINHOS BICANDO QUIRELA!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
ENTRE VOCÊ E EU ! POR ROSA MARIA DAOLIO
de onde vem essa fraqueza
a que procura me proporciono
qual a injustiça que me cabe
a quem devo procurar
de onde vem tanta fraqueza
passo determinado ao abuso
centrar o que me avança
ao limite da angustia
qual lado me absorve
dessa força d'água ou a da rocha
nas entrelinhas da vida
o mistério se revela em passos mansos
isto é conversa de deuses que me acompanha
nas fraquezas que busco a realidade de meus sonhos
qual a tempestade vem buscar meu corpo motivado à ação
e resolver meu entendimento pra mais um dia vivido
sob a cautela do julgamento e da discórdia
venho render homenagem a quem me acompanha
que de mim retira o necessário
valoriza as minhas virtudes
me eleva a um patamar de reino hominal
venho compor almas amadas
facilito o que posso na minha regeneração
quem concorda comigo
vem pra experimentar uma nova confiança ...
poetriz amina rosa
a que procura me proporciono
qual a injustiça que me cabe
a quem devo procurar
de onde vem tanta fraqueza
passo determinado ao abuso
centrar o que me avança
ao limite da angustia
qual lado me absorve
dessa força d'água ou a da rocha
nas entrelinhas da vida
o mistério se revela em passos mansos
isto é conversa de deuses que me acompanha
nas fraquezas que busco a realidade de meus sonhos
qual a tempestade vem buscar meu corpo motivado à ação
e resolver meu entendimento pra mais um dia vivido
sob a cautela do julgamento e da discórdia
venho render homenagem a quem me acompanha
que de mim retira o necessário
valoriza as minhas virtudes
me eleva a um patamar de reino hominal
venho compor almas amadas
facilito o que posso na minha regeneração
quem concorda comigo
vem pra experimentar uma nova confiança ...
poetriz amina rosa
sexta-feira, 26 de julho de 2013
UMA IBITIPOCA PRA MIM ! POR ROSA MARIA DAOLIO
Que vontade de Ibitipoca , onde as rendas d'água me
conduziam com ternura em braços de árvore sensível, o frio suportado por abraços de gente e aconchegos
de animais , a reza a tarde era um mantra para um sonho acontecer ;
Que saudade das minhas trilhas como eu ia vazia e vinha com as mãos cheias de amoras, o peito estufado de ar fresco , a calda enfeitada de ervas e flores , meus olhos banhados de orvalho;
Contemplando os picos coloridos de tons verdes e libertados pelos rio Salto e rio Vermelho e um sobe sul outro desce leste , para o vale do Parnaíba , onde eu numa margem favorita descanso com o chapéu cheio de coisas comidas...
Que saudade de uma amada por mim e de escrever versos soltos com paixão latente nos dedos empurrando cada letra entre as pernas por graça reconhecida numa vida ;
por Deus determinado toda essa criação às vistas , e qual é sua vontade sobre mim ?
Que vontade de voltar pra esse lugar enfeitado de bichos, gente e plantas , na verdade reciclar o que seja exatamente correto: as minhas palavras , minhas ações , atitudes e conquistar uma vez mais a sutileza de cada ser vivo encontrado por mim .
Manhas sobre a mesa um café com leite pão de queijo e um beijo ... que saudade e que vontade de ti !
quinta-feira, 18 de julho de 2013
COMO SE TUDO FOSSE HOJE ! POR ROSA MARIA DAOLIO
um proposito
uma história
uma vida
um gesto
um acerto
um aceno
faltou verdade ou poucas mentiras
uma época distorcida
sem memória uma invasão repentina
adormecia e acordava
com você na matéria
uma questão de ordem
o tempo determinou
filhos esquisitos
direitos adquiridos
enterro de um companheirismo
lembranças inexistem
dinheiro faltou
sendo o capital estrangeiro
um merecimento
minha profissão
das cinco da manhã a seis da tarde
que orgulho sobrou
que riso aconteceu
uma morte
um nascer
de sorte
me abateu
um novo coração
uma lição
no beijo sentia falta do vigor da sua língua
do abraço tirei a força que pude
de olhares nada mais cúmplices
um retrato retirado
na cabeceira uma moldura livre
um rompante de choro gritado
uma final compostura
palavras de terror sobraram
sobre a mesa um doce de leite
na maquina de lavar roupas manchadas
sapatos distribuídos pela casa
na janela um recado
volta
sem nome
sem endereço
pequena
vez
de ser diferente ...
uma história
uma vida
um gesto
um acerto
um aceno
faltou verdade ou poucas mentiras
uma época distorcida
sem memória uma invasão repentina
adormecia e acordava
com você na matéria
uma questão de ordem
o tempo determinou
filhos esquisitos
direitos adquiridos
enterro de um companheirismo
lembranças inexistem
dinheiro faltou
sendo o capital estrangeiro
um merecimento
minha profissão
das cinco da manhã a seis da tarde
que orgulho sobrou
que riso aconteceu
uma morte
um nascer
de sorte
me abateu
um novo coração
uma lição
no beijo sentia falta do vigor da sua língua
do abraço tirei a força que pude
de olhares nada mais cúmplices
um retrato retirado
na cabeceira uma moldura livre
um rompante de choro gritado
uma final compostura
palavras de terror sobraram
sobre a mesa um doce de leite
na maquina de lavar roupas manchadas
sapatos distribuídos pela casa
na janela um recado
volta
sem nome
sem endereço
pequena
vez
de ser diferente ...
poetriz amina rosa
terça-feira, 9 de julho de 2013
DE ONDE VIMOS ! POR ROSA MARIA DAOLIO
se buscais no sangue azul da família
eu diria que de longe é azulado
meio grego -napolitano
um europeu disfarçado
um sinônimo adequado
seria um colono ítalo brasileiro
que na força de sua crença
desejava a América do sul
sem por e nem tirar;
e procedera de forma nos
paus fortes de jacarandá
nos sextos de bambus
cheios de milhos e aboboras
recordando a terra natal na tarantela
e na polenta aquecida a lenha
se buscais no sangue azul da família
encontrarás mulheres com sete saias
homens com cuecas de sacos de açúcar
e calças de tecido do algodão
nas camisas cravado o peito com suor
das noites marcadas em transas de alhos e cebolas
do fumo a fumaça soltada de tanta saudade ...
somos imigrantes das terras distantes
das paredes marcadas dos retratos retirados
dos vales deixados e do mar aberto num novo horizonte
se não fosse um Brasil talvez nem seriamos assim...
alegres e contadores de histórias ...
poetriz amina rosa
eu diria que de longe é azulado
meio grego -napolitano
um europeu disfarçado
um sinônimo adequado
seria um colono ítalo brasileiro
que na força de sua crença
desejava a América do sul
sem por e nem tirar;
e procedera de forma nos
paus fortes de jacarandá
nos sextos de bambus
cheios de milhos e aboboras
recordando a terra natal na tarantela
e na polenta aquecida a lenha
se buscais no sangue azul da família
encontrarás mulheres com sete saias
homens com cuecas de sacos de açúcar
e calças de tecido do algodão
nas camisas cravado o peito com suor
das noites marcadas em transas de alhos e cebolas
do fumo a fumaça soltada de tanta saudade ...
somos imigrantes das terras distantes
das paredes marcadas dos retratos retirados
dos vales deixados e do mar aberto num novo horizonte
se não fosse um Brasil talvez nem seriamos assim...
alegres e contadores de histórias ...
poetriz amina rosa
UM RETORNO ! POR ROSA MARIA DAOLIO
enquanto feliz
um bom papo
com gente boa
uma nostalgia
imersa numa palavra
a doce hora da poesia
em flerte um verbete
um doce na boca louca para beijar
um te amo de surpresa
sendo valorizada
na época da colheita
o som com sol se pondo
no sopro de outono
você e eu vestidos rosas
um avental balançando no varal
depois a noitinha chegadinha
de dores mensuráveis da despedida
um olhar e a esperança do novo ...
somos lua e sol de repente
marcando o presente
um corpo no abraço preso
de laço solto
de inverno quente
na garganta um breve soluço...
poetriz amina rosa
um bom papo
com gente boa
uma nostalgia
imersa numa palavra
a doce hora da poesia
em flerte um verbete
um doce na boca louca para beijar
um te amo de surpresa
sendo valorizada
na época da colheita
o som com sol se pondo
no sopro de outono
você e eu vestidos rosas
um avental balançando no varal
depois a noitinha chegadinha
de dores mensuráveis da despedida
um olhar e a esperança do novo ...
somos lua e sol de repente
marcando o presente
um corpo no abraço preso
de laço solto
de inverno quente
na garganta um breve soluço...
poetriz amina rosa
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