rotineiramente uma saia
( mais uma saída sem pressa de voltar )
um paletó de listas no linho branco
( um beijo demorado no viaduto CHÁ )
na avenida uma rosa vendida como outras flores
( em São João anoitece com ervas )
de manhã o sino da igreja avisa pra missa ,
os pretos , bolivianos se achegam no rosário
( excluídos na calçada esperam por uma benção de graça )
eu me sinto de pé e acordada
depressa envolta na rosa doce
(a qual reconheço em Sampa)
seus bens estão vertidos nesse dia primeiro a gosto ...
(poetriz amina rosa )
Nenhum comentário:
Postar um comentário