Era uma vez uma menina que resolveu :
Sarar de tantas imaginações , intemperanças,
( é isso mesmo ou tudo isso lhe fornece subsídios )
E se ela sarar desse sentimento inadequado, conseguirá viver?
( é porque ela se importa com pessoas mesmo que estejam distantes)
Era uma vez uma menina que assumia as dores da perda
( transformando-as como somente de sua responsabilidade plena)
Como sarar de uma personagem que ama estar num avesso...
( constrói-lhe as próprias cenas em desconstrução constante )
E se ela sarar de si o que sobrará para culpar-lhe ?
( chorar como criança , mas será justo se eternizará um nativo)
É uma mulher que resolve:
Sarar dos esconderijos,
levantar dos escombros,
permitir sonhar apenas a dois,
gerar um filho com seu rosto
muito vivido e, explícito à sociedade hipócrita.
(rosa maria daólio)
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