Meu anjo de guarda, guarda-me somente outra vez
pois, dissipou mais uma tragédia em minha existência ,
julguei pela minha necessidade dizer:
que não era pretenção magoar ?
ou seria do entendimento seguir ?
sobrou-me a dúvida ...
seguirei a caminhar neste solitário refugio,
que me vença a esperança desta desventura,
pareço estar só numa nuvem de desejos solidos,
ameaça-me uma luta entre a crença e o sentimento,
e quem estou desta vez ?
que me ingira as orixas ,
que o tempo me cure ,
pois estou uma alma,
perdida nas confições...
eu me entreguei nas palavras,
sou um passaro para algumas almas ,
para mim uma armadilha,
meu destino palpita na descoberta,
e quanto mais se aproxima se torna em culpa
sabotar os sentimentos não há perdão,
esperar uma solução e sentir o coração,
eu solicitei e, seria necessário fingir desta vez?
para nem esbarrar o amor... que me abraçou
o que será de mim ?
serei focada nas penas do outro
ou devo fincar cada passo num momento de fé ?
sobrou-me uma trinca no cristal,
nem se credita concerto...
resta-me validar nas mãos da lembrança
o desejo, a atração e a sensibilidade,
olhei-me num corpo, enfeitiçei-me
numa boca ... mas infelismente é um passado...
rosinha canoa
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