Pego- a no colo , a menina reage como oncinha,
rateia com os pés descalços , embola o vestido à cintura,
nem identifico choro, talvez uma grunhidela ,
cedo-me a ela , pois esbanja uma licença à envergonhar-me,
enquanto ela, olha-me com indiferença.
ocupamos o mesmo espaço e indeterminado,
olhamos-nos com um rigor invejavel,
se a primeira palavra foi Morosa qual seria a proxima ?
quiça, "rosa mo " de amor ?
assim, inicia à possibilidade da nossa aventura ...
digo: que não lembro de cantoria nem de historinhas,
adultos infernizam o dia , a noite o medo prevalece,
a criança se finge menina e ama
o mundo imaginativo é que conduz a vida...
as duas substiuem o amor pelo jogo
quem sabe vão conquistar a vitória
entre a esquisita versus a esquecida,
de subito, um peito solidário para alimentar as duas...
a vista e avisa a turma da fantasia que as duas,
devolvem e se resolvem como criaturas a cuidar uma da outra,
entre cantos e Deusas , fluem a mesma semente !
poetriz amina rosa
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