sentávamos numa praça
do Parque D. Pedro em São Paulo
disfarçada somente eu,
falávamos de um presente
com falta de gente
entre um turbilhão de pessoas
parecia que no Mundo
só existia você e eu
um desejo de estar perto
que sempre alguém pretendia roubar
sobre meus ombros reinava uma saída,
mas foi você quem dera a partida
ao dia à independência
jamais esqueci a fidelidade em seu olhar
mais tarde um fusca velho adquirido
um cargo novo na empresa
o amor sentado na praça
vislumbrava nas filas, dias
no ônibus, uma casa
um sonho reinava
sem as separações de entes queridos
pelas vias as distâncias
combinávamos um juramento
de que nosso amor eterno seria...
poetriz amina rosa
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