sentada numa cadeira de balanço a sombra do manacá
leio a republica dos Sonhos de Nélida Piñon nessa manhã de outono que me invade a cor vermelha de guerreira
minha pele sensibiliza com pingos de orvalho e o silvar de pássaros
meio dividida entre o romance e o meu romance
creio que assim acontece , se descreve depois dos cinquenta anos
numa tentativa de revigorar a essência forte do sexo
meu corpo obedece meus pensamentos, tornara-se rígido
minhas mãos seguram o livro , passara -se caricias
plena sorte a minha entre sombras e sonhos...
continuo sentada na cadeira de balanço a sombra do manacá
prefiro ficar estática ante balançar
o curso segue sem rumo
sem contar vantagem
revisito minha história e vejo que a guerreira se apronta ...
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