na vida que levei com pessoas que dormiram e acordaram comigo ,
mas quando fui me socorrer era tarde demais, não existira alguém;
estava com as pernas moles , linguá dura e vistas turvas ,
da cabeça descera um sangue viscoso que ao chegar na boca parecia groselhas
(libertei-me na sombra da árvore na curva do rio )
minhas calças fingiam sorrir nos joelhos ,
debaixo do meu braço esquerdo entrava um vento gélido de outono.
descansei por mais dois dias inteiros
do meu lado agitava-se um pássaro, banhando-se na terra
rasquei os lábios entre os dentes e sorri
pelo que acontecera na beira de um caminho do inferno ao paraíso.
como se adiantasse encontrara uma bussola.
(poetriz amina rosa )
Nenhum comentário:
Postar um comentário